domingo, 4 de novembro de 2007

Alteração ao Excel GigaHertz/Performance Rate (PR)


Na aula anterior, eu levantei a questão da capacidade de processamento de um processador não ser medida apelas pela sua velocidade de relógio real.

Então, a professora Trigueiros, pediu-me para alterar a folha de cálculo utilizada na aula, para a forma de cálculo de eu estava a falar.

Então a alteração é simples:

Onde se encontra “GigaHertz” é alterar para “Performance rate” ou simplesmente PR.

Ter atenção que, antigamente, um processador de 1 Gigahertz equivalia a 1000 de Performance Rate.

Para não serem necessárias mais alterações na folha de cálculo o performace rate deverá ser dividido por 1000.

Exemplos:

1 . Processador Core 2 Duo E6850, tem um performance rate de 6850 e trabalha a uma frequência de relógio de 3000 Mhz. Neste caso no Excel, no campo “performace rate” deverá ser colocado “6.85” (6850 / 1000 = 6.85).

2. Processador Athlon 64 X2 6400, tem um performance rate de 6400 e trabalha a uma frequência de relógio de 3200 MHz. Neste caso no Excel, no campo “performace rate” deverá ser colocado “6.4” (6400 /1000 = 6.4).

Toda a explicação para esta alteração pode ser consultada no Post Clock Speed vs Performance Rate (CS vs PR)

Junto um pequeno excerto do Post:

"...
O fim da corrida pelos MHz..

Entre 2001 e 2003, a Intel e a AMD fizeram poucas alterações ao designe dos seus processadores. A melhoria do desempenho era conseguida, através do aumento da velocidade de relógio, em vez de melhorarem as arquitecturas do processador.

Em meados de 2004, a Intel encontrou uma série de problemas quando continuava a aumentar a velocidade de relógio do seu processador Pentium 4 acima dos 3.4 GHZ, por causa da enorme temperatura que o seu processador com core Pesccott atingia.

O Pentium 4 a 4 GHz que tinha data marcada para o seu lançamento para o mercado, foi cancelado.

Em resposta a Intel começou a explorar novas formas de aumentar o desempenho dos seus processadores, diferentes do simples aumento da velocidade de relógio.

Começou por abandonar a arquitectura do Pentium 4 e recomeçou aproveitando a arquitectura do Pentium 3, no qual aumentou o tamanho das Caches internas e transformou-o no Pentium M.

Entretanto, a AMD já tinha introduzido no mercado o seu processador Athlon, com arquitectura 64 bits e de múltiplos processadores.

A Intel que na altura só disponha de processadores com performance inferior ao Athlon viu-se obrigada a seguir o mesmo caminho, de multiprocessador e arquitectura 64 bits.

Por causa destas mudanças de estratégia, ironicamente a Intel que sempre contestou a utilização dos “PR” comercializa actualmente os seus processadores com desempenho baseado nos resultados de “PR”, em vez da velocidade de relógio.

Alguns especialistas acreditam que o esquema de utilização de “PR””em vez dos Ghz, não é nada mais que uma estratégia de marketing, em vez de uma medida para quantificar o desempenho dos processadores.

Actualmente, os profissionais de informática e os amadores, utilizam testes exaustivos de Benchmark para determinarem o desempenho dos processadores em várias aplicações."

(SIAD Blog)


Continuação de bom trabalho,

Rui Norte

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