Na aula anterior, eu levantei a questão da capacidade de processamento de um processador não ser medida apelas pela sua velocidade de relógio real.
Então, a professora Trigueiros, pediu-me para alterar a folha de cálculo utilizada na aula, para a forma de cálculo de eu estava a falar.
Então a alteração é simples:
Onde se encontra “GigaHertz” é alterar para “Performance rate” ou simplesmente PR.
Ter atenção que, antigamente, um processador de 1 Gigahertz equivalia a 1000 de Performance Rate.
Para não serem necessárias mais alterações na folha de cálculo o performace rate deverá ser dividido por 1000.
Exemplos:
1 . Processador Core 2 Duo E6850, tem um performance rate de 6850 e trabalha a uma frequência de relógio de 3000 Mhz. Neste caso no Excel, no campo “performace rate” deverá ser colocado “6.85” (6850 / 1000 = 6.85).
2. Processador Athlon 64 X2 6400, tem um performance rate de 6400 e trabalha a uma frequência de relógio de 3200 MHz. Neste caso no Excel, no campo “performace rate” deverá ser colocado “6.4” (6400 /1000 = 6.4).
Toda a explicação para esta alteração pode ser consultada no Post Clock Speed vs Performance Rate (CS vs PR)
Junto um pequeno excerto do Post:
"...
O fim da corrida pelos MHz..
Entre 2001 e 2003, a Intel e a AMD fizeram poucas alterações ao designe dos seus processadores. A melhoria do desempenho era conseguida, através do aumento da velocidade de relógio, em vez de melhorarem as arquitecturas do processador.
Em meados de 2004, a Intel encontrou uma série de problemas quando continuava a aumentar a velocidade de relógio do seu processador Pentium 4 acima dos 3.4 GHZ, por causa da enorme temperatura que o seu processador com core Pesccott atingia.
O Pentium 4 a 4 GHz que tinha data marcada para o seu lançamento para o mercado, foi cancelado.
Em resposta a Intel começou a explorar novas formas de aumentar o desempenho dos seus processadores, diferentes do simples aumento da velocidade de relógio.
Começou por abandonar a arquitectura do Pentium 4 e recomeçou aproveitando a arquitectura do Pentium 3, no qual aumentou o tamanho das Caches internas e transformou-o no Pentium M.
Entretanto, a AMD já tinha introduzido no mercado o seu processador Athlon, com arquitectura 64 bits e de múltiplos processadores.
A Intel que na altura só disponha de processadores com performance inferior ao Athlon viu-se obrigada a seguir o mesmo caminho, de multiprocessador e arquitectura 64 bits.
Por causa destas mudanças de estratégia, ironicamente a Intel que sempre contestou a utilização dos “PR” comercializa actualmente os seus processadores com desempenho baseado nos resultados de “PR”, em vez da velocidade de relógio.
Alguns especialistas acreditam que o esquema de utilização de “PR””em vez dos Ghz, não é nada mais que uma estratégia de marketing, em vez de uma medida para quantificar o desempenho dos processadores.
Actualmente, os profissionais de informática e os amadores, utilizam testes exaustivos de Benchmark para determinarem o desempenho dos processadores em várias aplicações."
Continuação de bom trabalho,
Sem comentários:
Enviar um comentário